26 de dezembro de 2017

ao chegar



não é raiva, nem sequer ciúmes. É algo mais relacionado ao deixar de sentir.

aquilo que não sinto mais deixou um espaço vazio aqui dentro.

mas apesar disso, não deixei de te querer.

aqueles sonhos de um romance continuam, mas agora eles tem outro formato, outra proposta.

se uma vez desejei e você me apareceu... e me ensinou, amou, viveu. Sei que os outros desejos também se tornarão realidade.

Uma amizade específica que eu gostaria, disse em voz alta e ela apareceu.

agora esse novo relacionamento que almejo. quero me relacionar, conhecer novas famílias, culturas, hábitos
quero conversar sobre novos assuntos, descobrir seus interesses, deixar que descubra os meus.

ainda assim, pretendo manter o que temos de bom, lembrar do que passamos juntos com o devido carinho que cada momento merece. Até mesmo deixar sua semente florescer em mim.

mas não necessariamente ficar exclusiva terra sua, associar minha vida toda a seu nome, só compartilhar contigo meu tempo, meu amor, meus abraços, meus medos, minhas vontades e meu carinho.

sinto que ainda há muito dentro de mim e quero compartilhar. mas se o sentimento não for adequado para a paixão, ela irá aguardar a hora certa de se manifestar.

e como é bom se apaixonar. acho que preciso disso. mesmo que seja por mim mesma.

4 de dezembro de 2017

viver e aguardente



nem quero ver o que aconteceu

não vou me estressar com isso

sequer tem a ver comigo

vou embora pois a vibe esta pesada por aqui

mas para onde vou ?

nao consigo mudar os fatos, seria ideal fugir deles, encarar ou deixar que as coisas se acertem naturalmente ?

tudo fica até que tenhamos aprendido a lição que precisava ser ensinada.

então todos esses anos foram de aprendizado. quando chega o momento da libertação?

ele acontece na euforia, alegria, bebedeira e viagens...

embora eu ainda imagine o futuro com todo o coração. não deixando de viver os milagres do presente, sou muito grata, mas também não consigo parar de pensar em coisas que existem, estão ao nosso redor ...

tão perto, mas tão longe. quão longe?

queria saber. pra falar a real, só quero viver.

todos esses sonhos, um a cada dia. E compartilhar, convidar, ensinar, transformar...

Tenho fé, acredito, confio, espero e vejo.

- obrigada, mas vamos logo que não há tempo a perder ! -

hipócrita's

sinceramente, não acredito que essa sua nova decisão vá mudar muito.

pois soa hipócrita, acima de tudo. Escolhe não investir em uma indústria considerada exploradora, mas ainda idolatra a 'concorrente'?

qual o seu intuito no final das contas? parece que é apenas por status com seus amigos.

me pergunto apenas quando será que irão de fato agir para transformar algumas atrocidades da nossa sociedade. você tem o poder, mas não usa.

qual será o motivo? não sabe da sua capacidade, tem preguiça ou apenas má indole ?

talvez um dia eu descubra, talvez não.

mas enquanto a internet permitir, a indagação estará aberta a julgamentos e quem sabe, teorias que façam sentido para sancionar a dúvida.

fico no aguardo


22 de agosto de 2017

Baratinha ChocoLari e o conceito do bem

Por que você usa uma barata como símbolo ?
O que o nome ChocoLari tem a ver com mensagens do bem ?

Bem, quero registrar aqui, hoje, minha explicação para essas duas perguntas que de vez em quando surgem por aí.

1. A baratinha foi inspirada pela pioneira no graffiti, criada pelo meu pai desde mil oitocentos e bolinha, junto com a "3ºMundo". Ela representa a resiliência, sobrevivência.
São raras as pessoas que de fato gostam das baratas, no geral, tendem a odiar ou ter pavor deste inseto.
Algumas vezes me identifiquei com o que elas devem sentir: rejeição.
Ao mesmo tempo, tive a oportunidade de construir relações afetivas muito fortes, que me possibilitaram superar os sentimentos negativos.

Apesar de não serem muito bem vindas, essas criaturinhas estão por toda parte. Do mais luxuoso ao mais humilde, pode ter certeza que haverá uma presente, escondida ou atrás de comida.
Dizem que elas serão as únicas a resistir aos piores desastres.
Me espelho nessa teoria por ter amigos em várias partes do mundo, tão guerreiros quanto essa espécie.

Juntando tudo isso, percebi que esse personagem iria representar o conceito do bem que eu pretendia espalhar da melhor forma possível.

Em Outubro de 2015, a baratinha foi vetorizada e teve seu rostinho estampado nas redes sociais pela primeira vez.

Com cílios grandes, um sorrisinho singelo e contornada em pink, ela tem um toque elegante e simpático a quem vê. Em suas patinhas, traz um coração, que representa a forma mais pura do amor.
A aversão das pessoas pelo bichinho muda quando deparam-se com essas características.

2. Lembro-me da época em que nosso meio de comunicação online mais popular era o MSN.
Parece que foi ontem quando eu queimava os miolos para pensar em um 'nickname' legal para me representar. Se esse blog foi criado em 2010, muito antes eu já havia criado o nome "ChocoLari", que era uma maneira criativa de unir o docinho com meu nome.

Apenas com a criação da baratinha eu finalmente consegui assimilar o útil ao agradável:
Usar a internet para espalhar mensagens que incentivem o bem.

A intenção era trazer uma energia positiva para minha mãe, mesmo morando em outro país.
Ponto importante para estimular a curadoria a ser feita com muito carinho, desde o início.

O ícone da resistência somado ao um nome convidativo resultaram em um gesto de arte.
Um grito solto pela alma, impulsionando a vida a naturalmente encontrar uma maneira prazerosa de se expressar e ajudar o próximo.

Organicamente, outras pessoas também passaram a curtir a idéia.

ChocoLari é doce e sutil, mas determinada a promovar a sobrevivência do AMOR.

Acredito que o bem sempre irá vencer, por isso me inspiro neste estilo de vida saudável ao corpo, mente e alma.

Se você gostou, seja bem vindo a fazer parte !

Compartilhamos esse ideal de diversas formas e você pode acompanhar pelas redes sociais
facebook.com/chocolari.it (conteúdo em português)
https://www.instagram.com/chocolari.it/ (content in english)

#LoveistheKey

19 de julho de 2017

Vestibular pra cabular

Ele passava pela timeline das redes sociais em busca de algo transformador quando viu o anúncio para o vestibular.

Pensou:
- Uma boa oportunidade de começar o segundo semestre do ano! Um curso gratuito de conteúdo atraente.

Ok, decidiu clicar no link.

Leu todas as instruções, fez a inscrição e tentou estudar com base nas provas anteriores.

As questões eram fora de série. Principalmente na parte de física, química e matemática, que continham fórmulas complexas, termos técnicos e questões da qual a maioria jamais precisaria saber na jornada da vida.

Lembrou de seus amigos que faziam cursinho e estavam sempre estudando matérias bem específicas para conseguir passar na faculdade desejada.

Aquele típico conhecimento padrão que não explora a vocação.

Enfim o dia da prova chegou. Ele havia se dedicado, pesquisou o que pôde e estava disposto a dar o seu melhor naquele momento.

Pessoas foram convocadas para criar e corrigir as provas, outras tantas eram responsáveis por entregar e fiscalizar os estudantes por 6h em um dia específico.

As salas de aula das escolas que cederam o espaço para a realização da prova tiveram as carteiras enumeradas, com os nomes e identificação de cada inscrito.

O fiscal conferiu os documentos, pediu para que os celulares fossem desligados e encaminhou os alunos para suas devidas mesas.
Em seguida, o sinal tocou para alertar o momento oficial de entrega das provas e gabaritos.
Todos deveriam permanecer em silêncio, concentrados em dar seu melhor para responder as 56 perguntas que não tinham nada a ver com o que seria ensinado no curso escolhido.
De quebra ainda teriam que escrever uma redação com o tema daquele ano.

Ao ler as questões, sentiu um certo desespero em seu coração, pois haviam contextos da qual ele não fazia idéia do que se tratava ou sobre como resolver aquelas incógnitas. 


Apesar da imensa vontade de aprender a gama de matérias que seriam oferecidas, o moço sentiu-se incapaz de fazer parte do pequeno grupo de pessoas que iriam ocupar as 20 vagas disponíveis.

Eram mais de 1000 candidatos, com desejos e talentos diferenciados. Mas apenas 20, os vinte que tivessem o melhor desempenho naquela bendita prova pontual que de fato teriam a oportunidade de ingressar no curso.

Ele se perguntava quem seriam essas pessoas... Quão interessadas estariam em aprender, quão engajadas estariam na sociedade para possivelmente trazer melhorias, quão importante seria para aquela pessoa poder estudar em uma faculdade pública, quão próximas seriam do assunto e qual nível de afinidade teriam com aquele conteúdo. 

Enfim, ele não pode fazer nada para mudar o sistema que não explicou o contexto da universidade, quem dirá medir o nível de interesse do candidato.

Não conseguia parar de pensar na quantidade de conhecidos que fariam uma prova daquele segmento com facilidade, porém não tinham atração alguma pela direção que os levaria.
Ficou ainda mais chateado ao lembrar de uma amiga que passava em provas para agradar seus pais, mas não tinha paixão pelo que fazia. 

Percebeu que havia um desperdício muito grande.

Ele gostaria de poder mudar. Sonhava em criar um sistema de seleção mais eficaz, em que a verba investida fosse estrategicamente utilizada para selecionar quem REALMENTE faria bom proveito das poucas vagas.

Mas ele não podia fazer nada, apenas preencher a folha de respostas e entregar a prova.

Fechou os olhos e respirou fundo. A essa hora já tinha terminado sua parte e estava pronto para ir embora. 
- O que tiver que ser, será. Suspirou e partiu.
Ainda faltavam alguns dias para que o resultado final fosse divulgado. O garoto ficava entre a esperança e a desistência, mas aguardou até o dia oficial para saber se havia passado ou não.
A resposta ainda não é certa. Portanto, pergunto a você, leitor:
- Quem é ele?
- Acha que ele passou?

Iremos saber nos próximos capítulos.

Justo ou não, é assim que escolhem quem ganha as vagas da faculdade neste texto sobre o "vestibular para cabular"

13 de abril de 2017

Me desculpe

Um apelo de perdão.

Me desculpe.

Do verbo desculpar, tirar a culpa.

Mas como justificar a ausência de culpa em meus atos e dizeres,
se sou responsável por todos eles?

Não dá!

Posso apenas aprender e melhorar.
Agir diferente, usar outras palavras e
ajudar no que precisar.

O que está feito não irá mudar,
o que foi dito também não.
Então talvez não faça sentido
essa história de perdão...

...Mas talvez faça sim,
se perdoe pelos seus erros
e não tenha raiva de mim.

Se machuquei seu sentimento,
de coração eu lamento.
A intenção não foi ferir ou reprimir.

Expressei o que senti naquele momento.
Não por maldade, mas por sentimento.

Não acredito em desculpas, só em atitude mudada
Se minha conduta não foi boa temos que nos entender,
compartilhe comigo sem charada
e não guarde rancor em você.

Arrependimento não ajuda,
pois ele não altera o acontecimento,
apenas causa tristeza profunda
que te prende em memórias de descontentamento.

Pra ser sincera gostaria de ter agradecido mais,
De um estranho na rua até aos meus pais.

Mas na hora faltaram palavras para falar
o que meu coração queria comunicar.

Mesmo assim,
tento amenizar o que trago comigo
e retirar algum desconforto
que tenha causado contigo.

Na reflexão do pensamento, imagino como
evoluir meu comportamento.

Iremos seguir aquilo que nos convém,
e no final das contas eu te desejo o bem.
A vida é justa e tudo que vai, um dia vem.

Finalizo com um muito obrigada!
Pois aprendi muito na minha jornada.

Diversos exemplos do que ser e o que não ser,
do que fazer e o que definitivamente não fazer.
Para esta conclusão, só tenho a agradecer!

- Ah, tenho uma última consideração:
Me desculpe por falar muito de mim,
Mas desse assunto eu entendo e quando sofrendo, compreendo
é uma questão de superação, enfim
Convivo comigo todo dia e FIM.

9 de março de 2017

Que agonia!

Um sentimento forte, com clima de desespero contido.

Mil pensamentos e desejos na mente.

A vontade de fazer acontecer. AGORA!

Só que na vida tudo tem seu tempo. Como aguardar sem surtar?

Não é fácil.

Porém continuo paciente, resiliente aos obstáculos. Alguns batem forte e ferem, outros só fazem rir.

De todos aprendemos lições, cada superação traz a oportunidade de ser e agir melhor.

Mas certas circunstâncias não dependem de nós e isso torna-se um tipo de prisão. Eu quero ser livre.

É a arte que salva minha alma da loucura sem volta. 
Poder expressar o que sinto de formas simples como escrever no blog, criar as mensagens artísticas do bem para a página ChocoLari e meu trabalho na área da comunicação.

Desde cedo a vida me deu grandes rasteiras, aquelas que machucam por dentro.
Isso me tornou forte, hoje em dia não é qualquer barreira que é capaz de me derrubar, embora possam mexer com a minha saúde levemente. Causando um aftas e as vezes até dor de garganta.

Continuo com pensamento positivo, com foco no futuro e sonhando sem parar.

Não dá para fugir do que está por vir. 

A caminhada traz tudo em um balanço perfeito, entre o bom e o mau como é de direito. 
O coração se reconstrói, mas não tem jeito, em alguns dias aqui dentro dói.

14 de fevereiro de 2017

Sobre mim


Eu gosto de conversar e tenho muito a dizer,
até que eu queria falar, mas só sei escrever.

Esses dias uma amiga me falou:
"Seus textos vêm do coração." e isso me tocou.

Não é fácil expressar, sou tímida e não gosto de incomodar.

Me cobro demais, as vezes prefiro o instinto dos animais
Do que perder tempo com gente que só toma atitudes banais.

Tudo está na mente e terá seu tempo certo para se fazer presente.

Sou minha melhor amiga, e já aprendi a lidar comigo nos momentos de briga.

Vivemos em paz, mente e corpo em harmonia, porque na hora do 'vamo vê' a gente sabe que é capaz.

Entre erros e acertos, chegamos onde estamos. Com os obstáculos da vida, aprendemos e ensinamos.

Garanto que foi tudo de coração, seja bom ou ruim, no calor da emoção.

Ainda há muito o que ver, conhecer e crescer.
Estou disposta à tudo que vier, pode crer!

Conto com as surpresas da vida, com a alegria de viver.
E a tristeza também faz parte, pois há um balanço perfeito no jogo de Sobreviver.

A nossa meta é vencer!

hora são, fim de março 2.4

Enquanto nos despedimos do mês de março sob o olhar sábio do dragão no Japão, o Brasil começa a doce manhã de Páscoa em sua plenitude. Viva!...