12 de maio de 2024

Mainha, minha rainha

Eu herdei uma genética forte, boa.

Por parte de mãe, minha avó Elza, criou 4 filhas, minhas tias Mônica, Renata e Deise, e minha mãe, Silvia. Além de mulheres incríveis, que acompanharam todo o meu crescimento, Re e De também viraram mães e me deram presentes que amo além da vida, meus primos; Artur, Amanda, Natália e Gabriel. Já a Mô, optou por seguir sem filhos, mas conviveu e deu muito carinho ao meu irmão de 4 patas, Zeus.

Fomos muito bem alimentadas de educação e comidas saudáveis. Minha avó Elza era professora e sempre fez questão da escola, da alfabetização, dos estudos e da mesa farta. Tenho muito orgulho e admiração por essas mulheres, que me ensinam e inspiram muito. 

Eu nasci em época de fartura e abundância, não financeira, mas de carinho, cuidados e amor.
Recebi todos os presentes que o dinheiro não pode comprar e alguns que o dinheiro compra, também.

Descendência japonesa e afro se misturaram na genética da minha mãe, que veio pra mim somado ao toque da arte, criatividade, resiliência e personalidade arretada oriundas do Nordeste, no encontro genético com meu pai.

Filho de uma Alagoana guerreira crescida em São Paulo, meu pai foi o primeiro filho da minha Avô Dig, que trabalhou muito para conquistar sua casa própria e oferecer o melhor que ela pode para suas crianças. 

Hoje, essas crianças cresceram, já tiveram suas próprias crianças. Eu fui a primeira neta, a "moreninha", como ela diz, e segui única de mil novecentos e bolinha até os anos 2000. Quando meu primo Lucas nasceu.

Sou herdeira. Sangue misto, histórias diversas, lágrimas escorridas e muitas batalhas vencidas.
Usufruimos de muitas conquistas que foram batalhadas há anos atrás e eu reconheço isso.

Meu pai não seguiu a carreira contábil igual aos meus avós, em vez disso, construiu seu caminho no universo do graffiti e arte de rua, gerando oportunidades para gerações de artistas no Brasil e mundo. Sua trajetória sempre me encantou e aproximou da cultura Hip Hop e suas vertentes.

Minha mãe, apesar de sonhar em ser professora, trabalha com produção, agências e consultoria de viagens. Morou e trabalhou por muitos anos no Japão e até hoje contagia as pessoas com sua força, apoio e compreensão. Ela carrega traços nítidos de nossa raiz, Nanami, que deixou muitas saudades.

Assim, nasci e cresci. Rodeada de muita gente boa, contando com figuras de respeito, que me apoiaram e serviram de inspiração, compartilhando muito amor.

Isso é uma força imensa que tenho. Agradeço todos os dias e noites por esse privilégio.

Sigo na luta pelas minhas próprias conquistas, abrindo portas e janelas para mim e para aquelas que virão depois de mim... Amando muito... 

Nesse dia das mães, reflito sobre toda a minha herança genética e agradeço nova.mente.

Meu único filhote é um cachorro, Raul e eu estou feliz assim, acho que não terei coragem de gerar uma criança, mas admiro imensamente todas as mães, principalmente a(s) minha(s). 

Por essas e outras, resolvi compartilhar alguns traços da minha árvore genealógica e a história dessa data comemorativa, se liga só:

O Dia das Mães, celebrado no Brasil, também é uma tradição em outros países. Antigas civilizações como a Grécia e Roma já homenageavam deusas da fertilidade e maternidade. No entanto, a versão moderna do Dia das Mães é mais recente.

O primeiro Dia das Mães oficial aconteceu em 26 de abril de 1910, na Virgínia, EUA, graças à campanha de Anna Jarvis, que desde 1905 tentava instituir um dia para celebrar as mães em homenagem à sua mãe, Ann Jarvis, uma ativista social.

Ann Jarvis, após perder dez filhos, dedicou sua vida a ajudar outras mães e sua comunidade, fundando um grupo em 1858 para reduzir a mortalidade infantil. Durante a Guerra Civil dos EUA, ela ajudou soldados feridos e promoveu a reconciliação pós-guerra, organizando piqueniques anuais nos "Dias das Mães" para encorajar a participação feminina na política e promover a paz.

Em 1914, o presidente Woodrow Wilson oficializou o Dia das Mães em todo o EUA. Porém, o viés comercial que a data ganhou revoltou Anna Jarvis, que chegou a organizar protestos contra floriculturas por aumentarem os preços das flores.

No Brasil, o primeiro Dia das Mães foi em 12 de maio de 1918, em Porto Alegre, promovido pela Associação Cristã de Moços. Em 1932, o presidente Getúlio Vargas oficializou a celebração em todo o país.

- Então, se você realmente quer celebrar sua mãe e sua ancestralidade, faça o bem e ame - a si próprio, ao próximo, a natureza e às pessoas como se não houvesse amanhã.

Pq se vc parar pra pensar, na verdade não há!

AMEM




7 de maio de 2024

nihon

viajei pro japao

conheci pilotos, pilokos e pilokas

me diverti muito

aprendi e senti muita coisa, inclusive terremotos

this trip did really shake me

Lari loves it

brilha, voa alto, viaja

high

lembro das konbini's

dos oniguiris, dos karaokes,

das palavras e gestos tão diferentes

sumimassen ... arigatou



et fAda f0da

sinto uma magia que nem sempre compreendo mas sei que pelas minhas veias estão correndo ainda bem que há anos venho registrando alguns senti...