27 de setembro de 2015

Zyla - O Monstro da Preguiça

Parecia inofensivo mas te dominou!


Na música do Charlie Brown Jr. a frase acima tem um outro significado, mas neste contexto, é associada ao monstro da preguiça, denominado Zyla no artigo.

Zyla é um parasita que consegue controlar muitas pessoas, no mundo inteiro.


As evidências de sua existência são às vezes singelas, entretanto, podem tomar proporção elevada caso a vítima não tome as devidas previdências para vencê-lo. Adianto que o primeiro passo é reconhecer a presença do monstro e desejar afastá-lo!

Deixar com que este sentimento tome conta da vida resulta na destruição de grande parte do potencial existencial dos seres humanos.
Isto é extremamente preocupante, pois a evolução pressupõe desempenho positivo.

De acordo com a ONU, há cerca de 8 bilhões de pessoas no mundo, sendo o Brasil 24º colocado como país mais feliz do mundo e 48º mais criativo, uma colocação relativamente satisfatória para um país de terceiro mundo em constante transformação.

Baseada nestes dados, atento-me ao fato da enorme quantidade de sujeitos que vivem apenas para existir e jamais desvendam sua singularidade essencial.
Particularmente, fico desapontada com esta inteligência 'desperdiçada' e imagino o quão diferente/melhor o mundo poderia ser caso a maioria da população desenvolvesse sua vocação com amplitude.

Não desfrutamos de 100% da potência do nosso cérebro e mesmo assim há gente que recusa-se a exercer tarefas que exijam esforço físico e intelectual. Preferem viver inativos e descartar a possibilidade de descobrir sua virtude individual.

É como ter uma máquina incrível pronta para ser explorada e nunca sair dos botões On/Off.


Controlar o cérebro é um mecanismo que requer certa disciplina, quanto mais você usar, mais funções descobrirá, assim como o corpo sedentário, a mente pouco aproveitada atrofia ou perde qualidade.

Também acontece no mundo animal: O bicho-preguiça não apresenta mecanismos eficientes de fuga/defesa e por isso, corre grande risco de extinção, logo, seres humanos que aderem a vida em marcha lenta tendem a receber o mesmo destino.

A preguiça é considerada pecado de acordo com dogmas religiosos, pois significa recusa à descoberta de um talento em vigor. Apesar da teoria não ser amplamente praticada nestas instituições, é válido lembrar que este aspecto é condenado há milênios.

A preguiça é o primeiro sinal que o depressivo apresenta e segundo ao Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, a doença pode se manifestar nos níveis físicos, intelectuais e emocionais, comprometem o desenvolvimento do indivíduo em todos os sentidos.

Para tratar casos mais leves, especialistas sugerem a prática de exercício físico, porque libera endorfina que melhora o humor e consequentemente, estimula a tomada de iniciativa.

Em casos mais graves, dizem que remédios são indispensáveis e embora acredite que o estímulo à reflexão de forma estratégica e incentivo à mudanças sejam as melhores alternativas, prezo o fato de que remédios prescritos para este tratamento tem o papel de aumentar a concentração de neurotransmissores no cérebro afim de facilitar a comunicação dos neurônios, característica coincidentemente similar aos efeitos da planta Cannabis.


Considerando o fato de que o maior prejudicado é o próprio displicente, um caminho para livrar-se deste monstro é utilizar do meio ambiente e pessoas ao redor como referência e motivação para mudar.
À partir desta observação, aplique as situações presenciadas à sua realidade com o objetivo de encontrar os erros e acertos. Ao identificá-los, planeje atitudes transformadoras e policie-se para cumpri-las.
É de extrema importância dar atenção ao modo como amigos e familiares o descrevem, já que as pessoas normalmente têm uma percepção distorcida de sua realidade e podem não perceber que vivem a vida no marasmo e por isso não reconhecem a necessidade de mudanças. Ou notam e procrastinam o dia de começar a agir.

Procrastinação não deve ser confundida com lazer, dado que entretenimento é direito de quem trabalha. Portanto, não associe aquele momento de descontração após expediente com a negligência ao progresso.


Apesar das inclinações genéticas, nossa espécie tem plena condição de driblar a predisposição ao ócio encontrado em alguns genes e adaptar-se ao ambiente para uma vida bem sucedida.
É necessário dedicação para vencer a preguiça e neste caso, querer é poder!
Isso exclui desculpas para uma vida apática e insatisfatória, uma vez que a transformação depende do próprio preguiçoso e os resultados são muito satisfatórios.

Cada fase da vida é composta por diferentes características que definem nossa personalidade. A fadiga estará presente em algum momento e nem sempre será sinônimo de negação à evolução.

Há casos de "preguiçosos criativos", que alcançam o triunfo com menos dificuldade, ao aliar seu desmazelo à capacidade de aplicar a lei do menor esforço para executar tarefas.
Esta prática demanda grande experiência e discernimento cognitivo.

Sendo assim, se sua preguiça não tem a ver com depressão levante daí e explore suas aptidões, você vai agradecer a si mesmo quando encontrar sua vocação e exercê-la para contribuir com a prosperidade de nossa espécie!!

Analise seu nível de preguiça e liberte-se já!

11 de setembro de 2015

EducaCão

Animais de estimação, assim como crianças, são como uma esponja e absorvem o que está ao seu redor.


Apesar de terem personalidade, podem e devem ser educados para conviver em sociedade.
A boa educação destes indivíduos demanda dedicação e discernimento por parte dos pais/donos.
Nem todos tem capacidade pra exercer as tarefas essenciais adequadamente, portanto, o resultado deste despreparo é evidente e constante.


Ninguém merece aturar malcriação, exceto pelos indivíduos que optaram por criar sem educar.

Muitos clamam pelos seus direitos. Direito de ter filhos, direito de ter animais, direito de reclamar.


A questão é que para ter direito, precisamos, antes de tudo ter e cumprir com os DEVERES.
É nessa parte que enrosca.

Pense nas atitudes tomadas pelas crianças que conhece. Lembre-se dos momentos em que percebeu mau comportamento e pergunte-se: O que as levou a adotar esta conduta? Perceberá que salvo modos típicos de certas fases da vida, a reação tem tudo a ver com a (falta de) orientação passada pelos (ir)responsáveis.


O mesmo acontece com os bichos que temos em casa, quando malcriados incomodam e são muito desagradáveis, portanto devem permanecer sob controle, restritos a conviver apenas com aqueles que não se importam com a falta de bons modos.

Afim de respeitar o espaço do próximo, recolhe-se a sujeira e/ou bagunça que estes dependentes podem fazer nos locais públicos ou privados em que comparecem.


Entretanto, quem não soube civilizar um ser aparentemente "neutro", nem sempre terá aptidão para notar o desconforto que atos inapropriados podem causar ao seu redor e por isso não manifestam-se devidamente diante a situações complicadas, o que gera um transtorno ainda maior para os envolvidos.

Pensar no próximo é fundamental para o bom convívio.

Ao abordar este assunto, gostaria de finalizar com uma historinha:


"Filha única até os 9 anos, L nem imaginava o que a esperava na saída da escola naquela sexta-feira ensolarada em Setembro de 2003: Zeus! Um pit bull red nose com uma marca marrom em seu olho direito e pele rosa. Aquele bebê de 3 meses veio para fazer o papel de irmão mais novo.
Com todos seus defeitos e qualidades, completou a vida da família, trouxe segurança e impôs respeito por onde passou. 
Muitas aventuras foram vivenciadas, o cachorro teve que aturar criança puxando seu rabo, mordendo sua orelha, sua irmã dizendo que era fedido, primas e amigos o enfeitando com acessórios para tirar fotos, pois devo confessar que sua beleza sempre foi incomparável e ainda assim, permanecer tranquilo e muito dócil.
Como toda irmã mais velha, L era bem implicante com seu pivetinho, mas sempre o teve em seu coração, compartilhando o amor recebido por seus pais, que apesar de doidos, sempre preocuparam-se com o bom desempenho comportamental e emocional de seus filhos, humanos e animais."


Conclui-se que as diretrizes necessárias para repassar um bom ensinamento é antes de tudo o amor, pois quando amamos preocupamos-nos com o bem do próximo e por isso educamos. Além disto, é preciso certa maturidade e empenho para passar sabedoria positiva.

E no final das contas, questiono: O cão é ou não é a cara do dono?


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